quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Aniversário

O meu está chegando.

No dia 26 completo 32 anos de vida.

Gosto muito de comemorar e fico como criança esperando a data chegar. Meu peito se enche de alegria nos dias que antecedem a data.

Por muitos anos não comemorei, no início por não ter amigos para fazer uma festa, acabara de mudar para São Paulo e a dureza desta cidade em que nem os conhecidos e colegas se encontram todos os dias ou toda semana (assim como era minha vida no interior) e depois que já tinha amigos e até uma certa frequência de encontros fiquei estagnada, sem nenhuma movimentação dentro de mim para agitar.

Foi quando passou meu aniversário de 30 anos e nada fiz que percebi que a data que sempre fora motivo de alegria e felicidade passou a ser um vazio, pois assim foi que me senti, uma tristeza e angústia profunda.

Decidi perto dos 31 fazer A FESTA, toda a preparação e aquela insegurança boba. E se não aparecer ninguém?

Minha família veio quase toda, amigos queridos, amigos que eu não encontrava há tempos... Mais de 50 pessoas que fizeram o modesto salão de festas do prédio ficar pequeno.

A lista de convidados dos 32 anos já sofreu cortes doloridos e já passamos dos 40 confirmados!

Nem era esse rumo que o post devia ter tomado, mas a empolgação é tanta que já foi.

Depois escrevo o que era pra ser... Depois do meu aniversário!!!



domingo, 20 de fevereiro de 2011

Noite

Descobri recentemente que ouvir um livro me faz adormecer.

Tenho feito isso todas as noites que antecedem os dias de trabalho, assim evito ficar vagando pela madrugada e acordar péssima no dia seguinte ou nem acordar.

Preciso conseguir mais audiolivros e garantir meus dias.

Não entendo porque sou assim, não sofro de insônia porque consigo dormir, só prefiro a noite e meu corpo também. Gosto da teoria maluca de ser genético, devido a minha ascendência nipônica os meus genes e células trabalham no fuso do Japão... 

Talvez devesse procurar trabalhos noturnos. 

Gosto quando alguém fala mais alto nos outros prédios, um bêbado que volta da festa cantando feliz, um casal discutindo a relação depois de um jantar com amigos, amigas já com os saltos nas mão depois de tanto dançar. As conversas dos porteiros e seguranças e as brigas em geral, o carro que parte cantando seus pneus.

Corro até a janela para tentar ver os sujeitos, mas nem sempre é possível.

Rodo por todos os canais de TV, fuço na internet, as vezes choro sozinha, fico puta por qualquer coisa, faço perguntas que ninguém responde.

Bocejo, cochilo e levanto para ir dormir na minha cama.