sexta-feira, 28 de março de 2008

Renovação da CNH - Prova do Detran

Hoje fui fazer a prova para renovação da CNH no Detran, mas antes de falar sobre a prova vou contar aqui como foi a experiência...
Fui ao Detran na terça-feira com os documentos exigidos que estavam listados no site, lá me disseram que eu tinha que fazer a tal prova, eu já desconfiava e preferi ir pessoalmente entender como funcionava, paguei a taxa de tranferência da CNH, praticamente R$ 80,00 e fui agendar a prova, escolhi hoje para ter tempo de estudar um pouco, tive que perguntar se o conteúdo estava no site.
Baixei as apostilas, Direção Defensiva e Primeiros Socorros, estudar estava difícil, como eram muitas páginas não quis imprimir e li aqui no monitor, chato, muito chato, porém simples, comecei a estranhar e pensar como seria a tal prova.
Fui até o Google e busquei por "prova do Detran" e lá vi que tinha como fazer um simulado online na página oficial, fiz e refiz muuuuuitas vezes, praticamente decorei as perguntas e respostas, ao ponto de não errar nenhum dos testes, as perguntas até eram trocadas, mas no máximo 2 ou 3, o restante a mesma coisa sempre.
Cheguei em cima da hora no Detran, tinha bastante gente lá, o cara na porta me pediu a habilitação para eu poder entrar, olhou bem a foto e olhou bem para mim, me indicou o local exato para sentar. Depois de dadas as instruções comecei a prova, idêntica, perguntas e alternativas, terminei em 15 minutos, enrolei até alguém entregar para não ser a primeira e fui embora.
O resultado sairá na segunda-feira, acredito que serei aprovada.
Estou incomodada com a situação, por dua coisas, uma é o valor cobrado para fazer o tal curso presencial, algo em torno de R$ 80,00 e também pelo seguinte, para mim foi simples porque tenho acesso a internet e pude treinar nos simulados, mas e quem não tem?? Como é para a maioria das pessoas, como os mais velhos, os sem acesso, os sem grana, os desinformados???
Assim caminha a nossa sociedade, negando informação e sugando dinheiro por todos os lados.
Lamentável.
Sem falar no despachante que consultei antes de correr atrás sozinha que queria me cobrar R$ 340,00 para renovar e transferir minha carta para São Paulo, sem ter que fazer a prova disse ele como grande vantagem. O exame médico já tinha me custado quase R$ 50,00, talvez lá no Detran tivesse sido de graça...
Mesmo com informação posso ter levado prejuízo.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda

Cecília Esteves (Cartões do UOL) - Adoro este desenho!!


Acabei de ouvir esta música, tocou no rádio, era a música que me fazia lembrar de um namorado dos meus 16 anos...

Na Rua, Na Chuva, Na Fazenda
Kid Abelha - Composição: Hyldon

Não estou disposto
A esquecer seu rosto de vez
E acho que é tão normal
Dizem que eu sou louco
Por eu ter um gosto assim
Gostar de quem não gosta de mim...

Jogue suas mãos para o céu
Agradeça se acaso tiver
Alguém que você gostaria que
Estivesse sempre com você
Na rua, na chuva, na fazenda

Ou numa casinha de sapê...

Ele tinha mudado de cidade e voltou sozinho para jogar no time juvenil de volley da cidade. Fiquei muito feliz.

Lembro da sensação de estar abraçada com ele quando tocou esta música, estávamos na festa junina do meu colégio. Levantei as mãos para o alto, nas costas dele e sem que ele percebesse cantei a música agradecendo por ele estar ali.
Lembro também de garoa ou chuvisco caindo, mas acho que já é invenção minha que grudou na lembrança.

A busca por emprego sem desespero (por enquanto!)

Continuo minha busca por emprego. Ando fazendo uma entrevista aqui e outra ali, mas ainda não me chamaram... Não sei se é porque não atendo o perfil ou porque o que quero ganhar ninguém quer pagar.
Como não estou desesperada vou continuar procurando e aguardando.
Fiquei muito feliz ontem porque aquele meu amigo foi chamado para um entrevista e estava bastante empolgado, estou torcendo muito para que seja contratado.
Fui ver minha família na Páscoa, foi muito bom, revigorante. Minha relação com meus pais e irmãos está melhor, não que fosse péssima, mas com o passar dos anos fiquei mais serena e mais amável. Gosto de passar um tempo com eles, conversar bobeiras e dividir histórias.

quarta-feira, 19 de março de 2008

Fazer, Desfazer e Refazer

Hoje assisti um filme (Tudo Acontece em Elizabethtown) que me fez pensar nos rumos da vida, nas boas coisas que ficam, que fracassos e fiascos podem ficar no esquecimento e no que podemos reconquistar, relembrar, refazer...

Logo depois fiquei no msn, por chat, com uma grande amiga que está longe. Uma conversa gostosa como as que tínhamos nas tardes ensolaradas, sentadas numa padaria de esquina, tomando coca-cola e fumando um cigarro. Falamos de trabalho, sonhos estranhos, acontecimentos do passado, lembranças que desaparecem, ex-namorados e maridos, amigos e de como as coisas mudam, passam e que nada deve ser levado muito a sério.

Quando tínhamos 18 anos ela engravidou do namorado, ele tinha sido objeto de disputa nosso, mas não deixamos de ser amigas, ele tomou a decisão e seguimos a vida.
Eu a vi casar, ter a menina, sofrer, separar e ressurgir, voltamos as baladas e curtimos muita coisa juntas.
Hoje estamos separadas, eu me afastei muito dela quando comecei a namorar e sumi quando me mudei para São Paulo, senti muito a falta dela um tempo depois, me arrependi, mas fiz sem perceber e não sabia como desfazer, não sabia bem como e porque tinha feito... Agora que o tempo passou aconteceu esta conversa gostosa.

Estou com uma sensação ótima!

terça-feira, 18 de março de 2008

Eu vou tentar!

Faz tempo que não passo por aqui, acho que estou me evitando um pouco.

Entreguei-me às futilidades da TV... Terrível, indecente, lamentável, cruel, anestésico...

Ando muito preocupada com o desemprego, não com o meu e sim com o de um grande amigo, que do alto de sua imensurável experiência, aos 55 anos, está desempregado, algo que o aflige, incomoda. Não sabe deixar de acordar cedo, vestir-se e sair para trabalhar, teve que montar um currículo pela primeira vez, nunca precisou procurar por emprego e sem perceber desabafou, sem falar muito, mais no olhar e gestos.

Sempre houve uma cadeira vazia para ele, mas agora não há.

Não sei o que fazer, não sei como confortar, como ajudar ou agitar, era sempre eu quem procurava por conselhos e esperanças.

Vou tentar escrever mais, sacudir de leve este dragão adormecido e quase esquecido.