quarta-feira, 20 de abril de 2011

Serenidade e Sabedoria





Gosto dessa oração:

Oração da Serenidade (mas eu chamaria de Oração da Sabedoria)

Concede-me, Senhor, a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso modificar, coragem para modificar as que eu posso e sabedoria para distinguir uma das outras. (Reinhold Niebuhr)


Apesar de ser uma oração, um pedido a Deus, eu sempre desejei sabedoria para as pessoas em votos de aniversário...

Depois de um certo tempo e experiência comecei a entender essa diferença entre o que podemos ou não mudar.

Escolha as brigas certas. Ouvi isso de um chefe, mas é uma outra história para contar...




quarta-feira, 6 de abril de 2011

Mulheres Amantes - A Outra

Fico sempre muito curiosa com essa questão.


Perguntas que eu gostaria de fazer, mas hoje não conheço ninguém que possa me responder (pelo menos não abertamente).


Isso tudo começou quando tive uma colega de trabalho linda e algum tempo depois fiquei sabendo, lógico que por vias tortas, que ela era amante de um cara casado, ela era a outra.


Tentei nunca julgar a escolha dela, mas juro que nunca entendi.


Jovem, um tanto lolita, pele clara e cabelos escuros, como a própria Branca de Neve. Ela já tinha uma filha de outro relacionamento, devia ter 9 ou 10 anos. Vestia-se muito bem, magra e de medidas perfeitas para os padrões massacrantes do presente, não era vulgar nas suas roupas, não se oferecia através dos decotes ou pernas de fora, clássica e elegante. Educada, falava baixo, sorria discretamente, tinha senso de humor, cultura geral, simpática, humilde e modesta.


Ou seja, tinha tudo para ter um  namorado, noivo ou marido, mesmo sendo mãe (o que sabemos que é um problema sim para alguns homens). Ela era bonita, interessante e podia manter uma conversa com qualquer homem.


A escolha dela, ou o destino dela, a levou a manter um caso com um homem casado.


Por que?


Eu entendo toda a questão da paixão, do encontro tardio, quando uma das partes já tinha casado e depois venho a encontrar alguém que despertou todo esse sentimento.


Mas isso tudo vem acompanhado de uma separação e aqueles que se encontraram ficam juntos e felizes.


Quando isso não acontece que me intriga. Quando a mulher se sujeita a ser a outra por um longo período, muitas vezes pela vida toda ou por parte importante dela.


Talvez seja tão bom quando está ali junto do homem amado, por aquele momento, que todo o resto vale a pena.


Talvez seja crer nas palavras e promessas e se agarrar ao futuro que um dia virá.


Talvez seja uma forma de amar e ser amada mais plena e suficiente que eu não consiga entender, que não dependa de amarras ou presença constante.


Talvez seja social e histórico, a auto-estima baixa das mulheres.


Eu estava pensando em criar algo para ouvir essas mulheres e tentar entender melhor.


Não estou dizendo aqui que não sejam felizes ou que não tenham problemas, sonhos, angústias, desejos e dúvidas. 


Assim como abri este texto reafirmo que é somente uma curiosidade que eu tenho. Perguntas... Quer responder?