sábado, 23 de junho de 2012

Esquecimento

Eu esqueço tudo muito rápido...

Qualquer coisa, um filme, um final de novela, de livro, de piada.

Se você briga comigo sou capaz de esquecer a razão, se eu perdoar então, deleto total.

Fico preocupada com isso em alguns momentos. Será que é normal não ser nem um pouquinho "coração peludo"?

Sabe o que é coração peludo? São pessoas que guardam mágoa, rancorosas por natureza...

Eu choro muito quando estou triste ou magoada, frustrada ou angustiada.

Na real não são os momentos de esquecimento emotivos que me deixam intrigada, são os momentos corriqueiros que me deixam mais de pulga atrás da orelha.

O melhor e mais atual/marcante momento desses foi com o filme "E o vento levou...", clássico dos clássicos, eu já tinha assistido mais jovem, sei lá, há uns bons 10 anos ou mais, ok, não lembrava de nada, normal até aí. Assisti, adorei e depois de uma semana conversava com meu marido e minha sogra sobre o filme e pã!!! Não lembrava como acabava o filme, se a mocinha ficava com o "love of my life" dela... Olhei com aquela cara para o meu marido e perguntei. Ele não acreditou em mim, nem eu mesma acreditei.

A pergunta que precisa de respostas: É normal???




terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Extrapolar

Ir além do limite. Perder a cabeça.

Quando isso significa diversão é ótimo e foi isso o que aconteceu no sábado passado. 

Meu marido e eu fomos para uma festa e nos acabamos, dançamos, bebemos e rimos juntos.

Não sei bem como eu estou, mas melhor que antes. Não sei por quanto tempo, mas por enquanto está tudo bem.


sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Espero que passe logo...

Tirando os dias de festa em que fui para casa dos meus pais no interior, passei cada dia das minhas férias em casa, trocando o dia pela noite, me alimentando de cereal e miojo, assisti todos os episódios da sétima temporada de One Tree Hill e Cold Case...

Sem forças e coragem para ir levar o ferro de passar para consertar e trocar a mangueira do aspirador, o local fica a menos de 500 metros de casa.


Não arrumei os armários da cozinha e nem separei as roupas que não usamos mais como eu havia planejado.

Entrei numa roda morta, estou aqui triste e sem vontade de fazer nada.

A verdade é que eu espero que alguém me pegue pela mão e faça com que este momento seja especial, planeje algo diferente, me surpreenda.

Consegui nestes dias cozinhar um pouco, fiz um bolo de chocolate e um fricassê de frango capenga (faltou o requeijão!).

Não fui ao shopping trocar os presentes de natal que não serviram ou eu não gostei. Não fui comprar 2 calças jeans como havia listado.

Quis ir à praia, mas não tentei organizar a viagem.

Precisamos lavar as roupas de cama e banho que não levamos à casa dos meus pais, pois era feriado e um curto feriado.

Não digo nada à ninguém porque tenho vergonha. Liguei para duas psicólogas, uma das metas deste novo ano é fazer terapia, uma não atende mais em consulta e a outra não atende o telefone. Peguei algumas indicações com amigos ontem, não liguei para nenhum.

Queria falar com alguém, busquei o telefone do CVV para conversar, liguei, chamou 3 vezes e eu desliguei. Antes disso uma amiga me ligou, perguntou porque estou procurando terapia, se aconteceu algo, eu disse que está tudo bem e que só faz parte das metas do ano.

Eu sabia que minhas férias seriam assim, meu marido está trabalhando, não tem direito à férias ainda. O pior é ouvir dele que está torcendo para eu voltar a trabalhar porque fico deprimida, esperava dele alguma iniciativa de planejar fazer algo comigo neste fim de semana.

A única coisa que ele planeja fazer é ir visitar a mãe, fica sempre dizendo isso, que quer ir lá na casa dela, que só ela tem vindo aqui em casa. Sei que faz tempo que não vamos até lá, mas também por conveniência dela, assim ela não precisa prender os cachorros ou limpar a casa para mim Também é bom pra mim que ela venha, não preciso dirigir até lá, algo que não gosto de fazer. Meu marido não dirige e acabou acomodado, já que eu o faço, mas é sempre uma luta para mim.

Ontem deixei um bilhete para ele pedindo desculpas pelo meu atual comportamento, um bilhete confuso escrito de madrugada, com um pouco de culpa, frustrações e acusações veladas. Tenho a impressão que ele não veio se despedir de mim esta manhã, mas não posso afirmar, pois devia estar desmaiada e posso não estar lembrando...

Minha vida é boa, por isso não sei o que está acontecendo comigo, não entendo e não consigo sair disso.

Toda vez antes de dormir faço planos curtos, do tipo ir levar o ferro para o conserto ou separar as roupas e sapatos, acordo e não faço nada.

Ainda não chorei.

Acabo de ler o que escrevi. Sinto vergonha. Uma vontade de selecionar tudo e apertar o delete. 

Espero que passe logo...



terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Pequenas surpresas, pequenos prazeres!


Os primeiros dias do ano e o peito fica apertado, o sono desaparece e meus pensamentos são os mais sem noção...

Mas a vida tem se mostrado de pequenas surpresas boas, não tenho o que temer. Conhecer coisas novas, mesmo que tardiamente.

Assim como experimentar uma cereja (dessas de verdade, a fruta natural mesmo!) há poucos anos e adorar!
Pequenas surpresas, pequenos prazeres!